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Você já deve saber que os pneus são considerados um dos componentes mais importantes do caminhão, e não é para menos: afinal, como eles estão em contato direto com o solo, são os grandes responsáveis pelo deslocamento do veículo e, claro, pela segurança na condução.
Por isso, os gestores de frota estão sempre atentos à vida útil dos pneus: como são fontes importantes de gastos, é importante estender a vida útil destes componentes. Uma boa forma de fazer isso é observar a profundidade dos sulcos, os canais esculpidos na banda de rodagem do pneu. E pode não parecer, mas esses canais são essenciais para manter a estabilidade do veículo caso a pista esteja molhada. Entretanto, conforme são utilizados, os pneus vão sofrendo desgaste e os sulcos se tornam cada vez mais rasos.
Então, o que fazer nessas situações? E por que é importante ter atenção à profundidade dos sulcos? Confira:
Os pneus e a segurança na estrada
Como mencionamos acima, os sulcos são pequenos canais presentes na banda de rodagem do pneu com papel muito importante nos dias de chuva. Acontece que, quando o caminhão roda na pista molhada, os sulcos são responsáveis por escoar a água e, assim, garantir a segurança do condutor durante o trajeto. Conforme eles se desgastam, os sulcos vão perdendo a profundidade e o pneu acaba não tendo a aderência necessária ao solo. Em um dia de chuva, essa falta de aderência pode causar a aquaplanagem.
A legislação brasileira estabelece a profundidade mínima de 1,6mm para os sulcos. Então, fique atento: rodar com pneus cujos sulcos estejam com profundidade abaixo da medida estabelecida é motivo de infração grave, que custa R$ 195,23 junto da penalidade de cinco pontos na carteira conforme Código de Trânsito Brasileiro – isso sem mencionar os riscos à segurança tanto do motorista do caminhão quanto dos demais condutores na via.
Por isso, se você quiser verificar como está a profundidade dos sulcos do pneu, fique atento à marcação TWI: se estiver abaixo de 1,6mm, o pneu atingirá essa marcação e é sinal de que está na hora tomar providências!
Dependo do estado do pneu ele poderá ser recapado para uma nova vida de rodagem. Porém, alguns pneus, como os pneus Goodyear, podem ser ressulcados. Você conhece este processo?
A função da ressulcagem
Se você estiver se questionando sobre o que fazer para estender um pouco mais a vida útil do pneu, temos uma boa notícia: uma ação que pode contribuir para aumentar a vida útil do pneu é a ressulcagem dele, ou seja, esculpir os sulcos outra vez. Quando a banda de rodagem do pneu não sofreu grandes agressões, a ressulcagem é uma forma de economia para o gestor da frota, principalmente quando há grandes quantidades de veículos rodando.
Entretanto, esse procedimento não pode ser feito em qualquer pneu, pois existem tipos específicos para isso; aqueles que permitem a ressulcagem possuem as palavras “ressulcável” ou “regroovable” inscritas em seu costado.
Além disso, outro fator que precisa ser levado em conta é o serviço realizado e as consequências que os pneus podem ter sofrido durante o uso: o pneu sofreu perfurações ou algum outro tipo de dano? O piso onde o pneu trabalhava era agressivo? Como está o estado da cinta de aço? Se a resposta para essas perguntas forem negativas, é possível que a ressulcagem não seja um procedimento indicado.
Uma linha de pneus Goodyear que permite a ressulcagem é a KMaxD Traction. Conhecida pela banda de rodagem formada por camada dupla de compostos, essa linha confere alto poder de estabilidade e tração para o veículo, além de reduzir o custo por quilômetro. Essa é uma linha que permite refazer os desenhos dos sulcos da banda de rodagem para que o gestor de frota obtenha uma maior quilometragem do pneu e menor custo por quilômetro na vida útil do componente.
Por fim, é importante destacar que a ressulcagem é um procedimento que deve ser feito por profissionais capacitados. Estes profissionais são treinados e utilizam os equipamentos corretos para que a carcaça do pneu seja preservada.
Quer entender melhor como a Goodyear pode te auxiliar? Entre em contato aqui!
Fonte: ALAPA